Pesquisar este blog

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tem gente que nasceu para fazer merda

Certas pessoas têm o dom de fazer merda, especialmente quando se metem a fazer algo que está destinado a dar errado. Nesse vídeo há uma coletânea de situações que tanto divertem como ensinam: "evite fazer isso, porque vai dar merda!".

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

2012 vem aí...

Com 2011 terminando e um ano eleitoral prestes a começar já tem muita gente pelo país a fora pensando em suas campanhas e, como em propaganda muito pouco ou nada se cria e muito ou tudo se copia, certamente algumas dessas merdas acabará aparecendo por aqui também. Pelo menos se acontecer isso, daremos boas risadas.

(PS: Atenção para a última propaganda...é impagável!)


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sócrates pelo olhar dos argentinos: reconhecimento explícito


Enquanto a maior parte da imprensa nacional se preocupou em mostrar Sócrates como um bêbado que morreu por causa do vício, os jornalistas argentinos do OLÉ (que têm motivos de sobra para falar mal do Doutor) foram capazes de escrever um simples, mas grande texto para lembrar de um dos maiores heróis do futebol brasileiro (v. reprodução abaixo).


"Eles" foram capazes de falar bem do Doutor, enquanto na imprensa brasileira
o tom principal das matérias foi o de chamar a atenção para o alcoolismo

(Diário Deportivo OLÉ, Argentina)

Se fue un grande

Sócrates, mítico futbolista brasileño, falleció a los 57 años, producto de una infección intestinal. Jugó dos Mundiales: España 1982 y México 1986.

El fútbol mundial está de luto, a raíz del fallecimiento de Sócrates, mítico jugador de la historia de Brasil, a los 57 años de edad por una infección intestinal. Estaba internado desde el pasado jueves en un hospital de San Pablo. La redonda, con cinta negro.

La salud del mediocampista se había deteriorado en los últimos tiempos por una cirrosis crónica provocada por el consumo de alcohol. Por ello, había estado internado en agosto y septiembre pasado. Esta vez, no hubo vuelta atrás. No pudo gambetear al destino.

Durante dos décadas, Sócrates fue uno de los emblemas del fútbol verdeamarelo. A lo largo de su carrera, el ex volante jugó en Botafogo, Corinthians, Fiorentina de Italia, Flamengo, Santos y Garforth Town de Inglaterra. Se lo destacó siempre por su capacidad de liderazgo y por su técnica majestuosa. Con la selección brasileña disputó dos Mundiales: España 1982 y México 1986. Todavía se recuerda en las tierras ibéricas aquel exquisito equipo que conformó junto a Zico, Falcao y Toninho Cerezo.

Y por si fuera poco, además de haber desplegado una exitosa carrera como futbolista, Sócrates se desempeñó como médico. También incursionó en el terreno político, luchando contra el régimen militar que gobernó a Brasil durante muchos años. Un crack dentro y fuera del verde césped. Se fue un grande, se fue Sócrates

domingo, 4 de dezembro de 2011

Esse “Doutor” vai deixar saudades



Mais do que um craque, Sócrates foi um herói do futebol brasileiro

Minhas primeiras lembranças vivas do futebol remontam ao final dos anos 70 e início dos anos 80 e estão intimamente ligadas a quatro sujeitos: Renato, Sócrates, Zico e Maradona.
Renato foi o primeiro e maior craque tricolor do qual me lembro. O modo como jogou e brigou durante a final da Libertadores de 83 e os dois gols marcados no mundial do mesmo ano, elevaram Renato a condição ídolo máximo de minha infância. Naquela época, eu queria ser Renato.

Mas foi em 82 que senti - pela primeira vez - como a paixão pelo futebol pode mexer com a vida da gente. A Seleção Brasileira comandada por Telê Santana foi a primeira pela qual, realmente, torci e foi a única por qual chorei. E entre a constelação de craques que desfilava nos gramados da Itália com a camisa canarinho um, em especial, era meu favorito: Doutor Sócrates.

A maioria de meus amigos era “devoto” do Galinho de Quintino, mas por influência de meu pai corintiano, o doutor era meu ídolo maior naquela seleção. Por ele comprava a cada três meses o Kichute do Sócrates (com reforço duplo no calcanhar) e fazia questão de sentar na frente da televisão a cada jogo do Corínthians.

Naquela época meu pai falava de abertura política, da democracia corintiana, de anistia e da necessidade dos generais serem apeados do poder, mas para mim o que importava de verdade eram os passes magistrais e os golaços do “Doutor”.

Lamentei quando Sócrates trocou o Corínthians pela Fiorentina e nunca aceitei vê-lo com a camisa do Flamengo ou do Santos. Para mim, Sócrates era corintiano, mais do que isso, era o próprio Corinthians, tal qual Renato era a própria personificação do Grêmio, apesar de ter vestido várias outras camisas.

Com o passar dos anos passei a acompanhar o “outro” Sócrates, o cara contestador, cheio de ideias revolucionárias, de sangue socialista e, acima de tudo, um cara que via o Brasil e o futebol muito além das quatro linhas. Isso só reforçou minha admiração juvenil pelo craque da bola, que se transformou em craque do pensar.

É uma pena, que nos noticiários sobre sua morte dêem mais importância a questão do alcoolismo do que às suas ideias e opiniões sobre nosso país e nosso esporte favorito. É muito medíocre falar apenas desse tipo de coisa quando se perde um patrimônio vivo como Sócrates. Mas, infelizmente, mediocridade é a palavra chave da imprensa brasileira do século XXI.

Em tudo isso fica a saudade de um cara que se foi cedo demais e que, com toda a certeza, deixou seu nome marcado na vida de muita gente.