Pesquisar este blog

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Um pelotense na elite do basquete brasileiro


Maxwell é Pelotas no NBB4

Na noite desta segunda-feira (21), a partir das 19h, os apreciadores do basquete em Pelotas terão um bom motivo para sentar na frente da tevê. É a estreia de Maxwell Dias Ribeiro, o primeiro atleta da cidade a jogar no Novo Basquete Brasil (NBB). O ala de 20 anos é o dono da camisa 31 do Joinville que enfrenta o Brasília em partida transmitida ao vivo pela Sportv.

Maxwell foi formado no Pelotas Basketball Clube (PBC), treinado e dirigido por Carlos Alex Soares desde 2005 e este ano foi campeão dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) pelo Joinville.

(Curiosidade: o jogador de basquete é primo do ex-zagueiro do Brasil-Pel, Inter e Porto (POR), Aloísio) 

domingo, 20 de novembro de 2011

Domingo é sempre...domingo

Domingo é um dia preguiçoso e, na maior parte das vezes sem graça. Mas ao longo do tempo tem rendido belas canções de rock and roll. A melhor delas, na minha opinião é esta abaixo e, para lembrar o Sunday do U2, nada melhor do que a versão ao vivo em Dublin, onde tudo aconteceu.


sábado, 19 de novembro de 2011

Serviço Médico Obrigatório, sim!


Abro o jornal na manhã de sábado (20/11) e leio matéria sobre a falta de médico no posto público da Vila Princesa, zona norte de Pelotas. Ao longo da matéria a secretária municipal de Saúde admite a alta rotatividade de médicos na rede municipal e atribui isso ao fato deles (os médicos) terem “múltiplos vínculos”. A minha interpretação para isso é: trabalham em tantos lugares que o salário de R$ 4 mil pago pela prefeitura se torna desinteressante.

Talvez tenha existido um tempo ou lugar no qual os médicos fossem profissionais humanitários, solidários, capazes de dedicar suas vidas aos outros e preocupados com a vida das pessoas, mas desconheço e, duvido disso.
Minha experiência de vida e profissional - nas últimas duas décadas pelo menos - me faz ver médicos como: homens e mulheres interessados em ganhar muito dinheiro e, nada mais.

A medicina é hoje uma excelente carreira, que paga altos salários e desde os primeiros semestres de faculdade é o cifrão que brilha diante dos olhos da calourada. Isso sem falar no fato de que a esmagadora maioria dos estudantes de Medicina das universidades federais vem das classes A e B, ou seja, não é curso de pobre e essa turma não quer perder status depois de formada, muito pelo contrário.

(De onde tirei essa ideia?): Em 1999, por exemplo, a Universidade Federal de Minas Gerais fez um censo de seus alunos de Medicina e descobriu que 61% eram provenientes de famílias com renda mensal superior a 20 salários mínimos. Em 2004, pesquisa feita na Universidade Federal do Acre mostrou que 96,5% das vagas do curso de Medicina eram ocupadas por filhos das classes A e B. Em 2007, a Universidade Federal do Espírito Santo fez a mesma pesquisa e descobriu que 77,7% vinham de famílias com rendimento superior a R$ 3 mil mensais (o salário mínimo era R$ 380, em 2007) e, mais ainda, 75% escolheram o curso por apostar na realização profissional e financeira.

Sete anos depois, essa gurizada sai da faculdade com o diploma na mão, o rei na barriga e querendo encher a guaiaca o mais rápido possível, afinal de contas durante todo o curso viram seus professores dirigindo carros importados, vestindo roupas de grife e, claro, ganhando muita grana para bancar o padrão classe A.

E, ao contrário do que os próprios médicos costumam dizer, isso não é muito difícil, pois conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV) a Medicina está no topo das carreiras mais bem pagas do país, à frente de Administração, Direito, Ciências Econômicas e Contábeis e Engenharia, com remuneração salarial média de R$ 6.705 para graduados (mestres e doutores têm salário médio de R$ 8.977).

Cartaz comum em postos de norte a sul do Brasil
Nesse contexto ganhar R$ 4 mil por mês para atender o povo que, literalmente, morre nas mãos SUS por falta de opção, não parece nada atrativo. Sendo assim alguns se atiram nos contratos emergenciais abertos seguidamente por prefeituras de todo o país atrás do primeiro contracheque de quatro dígitos. Quando conseguem outros tão ou mais gordos na pensam duas vezes em abandonar os postos de saúde ou os pronto-atendimentos públicos afinal de contas: o populacho que se foda, pois prá pagar médico sempre se dá um jeito não é mesmo? E quem não tiver como pagar, termina seus dias nas garras do SUS, que sofre – curiosamente - com a falta de médicos, pois os doutores acham pouco o que o governo paga.

A solução é...

Acabar com a falta de médicos no SUS e, consequentemente, na rede pública de atenção básica é simples: basta estabelecer no Brasil o serviço médico civil obrigatório.  
Ou seja, os doutorzinhos recém formados em universidades federais (ou seja mantidas com o dinheiro do povo) ficam obrigados a trabalhar na rede pública por um determinado período recebendo os salários pagos pelos municípios ou estados.

Serviço obrigatório poderia acabar com emergências lotadas
Se dependesse de mim o tempo de serviço obrigatório seria de dois anos com dedicação exclusiva, ou seja, nesse tempo os doutorzinhos não podem trabalhar para a iniciativa privada ou clinicar em consultórios particulares. Desse modo não teriam desculpas descumprir a jornada de 40 horas semanais (o dobro da carga horária exigida hoje pelo serviço público).   

Assim grande parte dos 13 mil médicos que se formam a cada ano nas 180 faculdades de Medicina do país (só a Ìndia tem mais cursos de Medicina em funcionamento em todo o mundo) iriam trabalhar exatamente onde fazem falta: na rede pública que atende gratuitamente a população que não tem acesso a planos privados mas que, mantém com seus impostos as universidades públicas.

Por um critério de justiça eu excluiria da obrigatoriedade os alunos dos cursos privados, pois pagaram pela formação e podem fazer o que bem entenderem, assim talvez os mais ricos acabassem indo para as faculdades particulares e os cursos federais de Medicina pudessem começar a ser freqüentados pelos filhos das classes C e D.

Enquanto isso no Congresso Nacional...

Geraldo Resende (PMDB/MS)
Pouca gente sabe e muita gente não quer nem ouvir falar, mas tramita desde 2007 no Congresso Nacional o PL 2598/07 de autoria do deputado (e médico) Geraldo Resende do PMDB/MS (viram como isso é não coisa de comunista?) que estabelece o serviço civil obrigatório para estudantes de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicologia e Terapia Ocupacional, que concluírem a graduação em instituições públicas de ensino ou em qualquer instituição de ensino, desde que custeados por recursos públicos. 


O PL 2598 diz, ainda, que estes profissionais prestarão serviços remunerados em comunidades carentes de profissionais em suas respectivas áreas de formação por um período mínimo de um ano (o deputado aliviou no tempo de serviço).

No dia 17/11/2011 o PL 2598 recebeu voto favorável do relator na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados e, dessa forma, segue caminhando lentamente rumo à votação no Plenário.

Quem sabe um dia seja finalmente apreciado e – tomara! – aprovado. Talvez a partir daí a prática da medicina no país deixe de ser um lucrativo negócio e uma promissora carreira para se transformar em responsabilidade social. 


-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Para ver o PL na íntegra clique no link: 


http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=380726

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Direto do baú: Há dez anos o fim das balsas rendeu uma deliciosa pauta

Dez anos atrás, por essa mesma data andava pelas margens do rio Camaquã e da Lagoa dos Patos acompanhado do repórter fotográfico Carlos Queiroz para fazer uma das mais deliciosas matérias que publiquei no Diário Popular. Ao revirar o baú de arquivos encontrei os textos, que compartilho aqui. Como foram duas páginas de textos, publico aqui somente a matéria principal deixando as retrancas para trás. Espero que gostem.


Barqueiros dão adeus à profissão

A inauguração da ponte que liga os municípios de Canguçu a Encruzilhada do Sul, prevista para o final do próximo ano representará, além do progresso para o interior das duas cidades, também, a extinção de uma profissão que durante séculos foi de fundamental importância para a região: a de barqueiro.

Vivendo em uma região cortada por grandes rios e lagoas, as populações da zona sul do Estado dependeram, por muito tempo do trabalho solitário dos barqueiros e balseiros para poder ir de um lugar ao outro. Algumas travessias acabaram tornando-se tradicionais como as do canal São Gonçalo (Rio Grande-Pelotas), rio Camaquã (Cristal-São Lourenço) e da Lagoa dos Patos (Rio Grande-Ilha dos Marinheiros), entre outras.

Dentro deste contexto, atrasos na entrega de mercadorias e a transformação de viagens simples, em verdadeiros martírios, eram uma realidade. Isso sem falar nos acidentes, que vez por outra, assustavam e até faziam vítimas entre os passageiros das balsas. Um dos mais chocantes aconteceu na travessia do Camaquã, em Cristal, no ano de 1950, quando um ônibus da linha Porto Alegre-Pelotas, caiu da balsa no rio. Aproximadamente 15 pessoas estavam no veículo. Uma morreu afogada, ao ficar presa embaixo dos bancos.


CREPÚSCULO 

Ao longo do século 20, barcos e balsas foram sendo, lentamente, substituídos por pontes de concreto, que facilitaram as ligações entre municípios e encurtaram distâncias. Mas mesmo hoje, em pleno século 21, ainda existe quem precise da ajuda de uma barca ou de uma balsa para poder seguir viagem.

Nestes grotões da região, os últimos barqueiros assistem ao crepúsculo da profissão, cujo desaparecimento completo depende apenas da conclusão das obras de construção de novas pontes. "É estranho ver a obra avançando dia-a-dia e saber que quando estiver pronta, vai ser o fim do emprego", confessa Euzébio Pereira da Silva, que diariamente atravessa pessoas e veículos pelo rio Camaquã, entre Canguçu e Encruzilhada do Sul.

A obra que vem sendo pleiteada pela comunidade desde a década de 80, começou a ser executada no início do mês e deve estar pronta no final de 2002. Além de um mairor conforto, a comunidade também vislumbra na ponte novas oportunidades de trabalho e renda. "Se mesmo dependendo da balsa já vem bastante gente passar os finais de semana na beira do rio, quando a ponte ficar pronta, então, isso aqui deve melhorar muito", prevê a comerciante Eloi Marques, que há 30 anos vive às margens do rio.


FIM PRÓXIMO 

Se a sobrevida da profissão barqueiro, no Camaquã ainda deve durar pelo menos um ano, na Lagoa dos Patos, entre as localidades de Torotama e Ilha dos Marinheiros, não deve durar mais do que algumas semanas. A ponte interligando a ilha e o continente deve ser inaugurada até o final de dezembro. "É o fim da balsa", setencia o barqueiro Jocemir Silveira, que passa 12 horas de seu dia realizando a curta travessia entre o continente e a ilha.

Mas, para aqueles que parecem ser os dois últimos barqueiros da zona sul do Estado a extinção da profissão é vista com naturalidade e, até mesmo, com otimismo, gerado pela perspectiva de uma vida melhor. "Sei que irá representar um crescimento para o lugar onde moro, por isso fico feliz e, no mais, a vida é assim mesmo: as coisas aparecem e desaparecem", resume o barqueiro da Lagoa.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eles voltaram, mas deixaram as vassourinhas em casa


Em Brasília em vez de vassourinhas apareceu a bandeirona

Como não poderia deixar de ser o 15 de Novembro foi usado pela turma das vassourinhas para protestar, novamente, contra a corrupção no Brasil. A novidade ficou por conta do fato de que, desta vez, as vassourinhas verdes e amarelas não apareceram nas ruas. Será que faltou verba para comprá-las desta vez? Os financiadores do movimento esqueceram de depositar a grana por causa do feriado?

O fato é que as manifestações, muito menores do que das outras vezes (em Belo Horizonte apareceram 20 pessoas, por causa da chuvarada disseram e, em Brasília - onde não estava chovendo - 30 pessoas, conforme a Folha de SP). Novamente mereceram algum destaque (menor é verdade) em emissoras como a Globo (e todos seus sites) e em outros pontos nobres da imprensa como a Folha SP, a Agência Estado e, por aí vai. E como nas outras vezes todos os veículos de imprensa fizeram questão de frisar que as manifestações foram organizadas a partir das redes sociais na internet.

Ainda bem que a primavera está no fim e a não ser que esteja disposta a editar um Verão Brasileiro ao invés da Primavera Árabe a turma das vassourinhas irá parar de encher o saco. Ao menos até 2012, pois como é ano de eleição novos financiadores deverão se apresentar prontos para encher os cofres desta turma.

Jornalismo e cinema


Intrigas de Poder é mais um bom filme sobre jornalismo

O jornalismo pode ser uma profissão tão apaixonante quanto odiosa, mas uma coisa é certa: uma vez “contaminado” pelo prazer de exercer essa profissão a gente nunca mais se recupera. Uma das constatações disso é o prazer que jornalistas têm em assistir filmes sobre jornalistas.

Acredito haver uma certa dose de masoquismo nisso, afinal os jornalistas da telona geralmente são pessoas que de um modo ou outro atingem a plena realização profissional (salvo raras exceções) ao conseguir publicar suas fantásticas histórias – geralmente grandes reportagens investigativas que denunciam complôs políticos ou corporativos, crimes bárbaros ou histórias comoventes sobre pessoas especiais – que de um modo ou outro abalam a opinião pública.

Quem já deixou parte de sua vida dentro de uma redação sabe que isso pouco tem a ver com a realidade, especialmente no Brasil, onde as grandes reportagens investigativas começaram a rarear a partir do final dos anos 90 e, nunca existiram longe das capitais.

Mesmo assim é um prazer assistir a um bom filme baseado a partir do trabalho de um jornalista e é nessa conta que deposito Intrigas de Estado (State of Play, no original, EUA/UK/FRA, 2009) dirigido por Kevin McDonald, o filme é uma adaptação da série inglesa de mesmo nome exibida pela BBC em 2003 e ambientada na redação do The Herald.

Na versão para o cinema a redação passa a ser a do Washington Globe e o enredo trata da investigação conduzida pelo jornalista Cal McAffey (Russell Crowe) a respeito dos assassinatos de um ladrão viciado e da assessora de um promissor congressista, que por um acaso é seu velho e íntimo amigo. A ligação entre os dois casos coloca o nobre “colega” no epicentro de uma complicada trama que envolve um conglomerado de segurança que presta serviços para o governo norte-americano.

Em meio a isso tudo ainda há a disputa, digamos, doméstica entre o repórter especial (uma figura jurássica no jornalismo moderno) e a blogueira do jornal Della Frye (Rachel McAdams) mais interessada em fofocas políticas que em matérias densas e investigativas. Como pano de fundo surgem as pressões e os interesses de quem realmente manda na imprensa: os donos dos jornais através de seus editores executivos, nesse caso personificados pela britânica Helen Mirren no papel da editora Cameron Lynne.

Para quem gosta de um bom suspense que mescla ação com intrigas políticas e investigações sinuosas, Intrigas de Estado é uma grande pedida e, para os jornalistas de plantão, pode ser tanto uma bela distração como uma inspiração para pensar que, talvez, seja possível tentar fazer algo diferente no próximo expediente.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O sonho pelotense


O sonho de Pelotas é um supermercado metido a besta

Certas pessoas e parte da imprensa de Pelotas têm uma fixação irritante nessa história da falta de um shopping center na cidade. De tempos e em tempos o assunto volta a tona e ganha páginas inteiras de jornal e é motivo de debates intermináveis em rádios locais. 

Na edição desta segunda-feira (14), o Diário Popular emprega (sem dó) o substantivo sonho na manchete de uma matéria de duas página sobre a inauguração de um shopping em Rio Branco, no Acre, pertencente ao mesmo grupo responsável pelo empreendimento local.

Apesar de reconhecer os ganhos econômicos por trás de um shopping center (geração de empregos, aquecimento da economia e atração de consumidores da região, etc.) não consigo deixar de torcer o nariz para o fato de tratarem um supermercado metido a besta como um sonho, pois isso me parece exagerado e, um tanto medíocre para uma comunidade que um dia ditou os rumos da economia e da política do Rio Grande do Sul.

Pelotas merece mais e sua gente poderia sonhar mais alto. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Berreiro na USP: "Isso é falta de laço!"


Realmente, uma imagem vale por mil palavras

Essa besteirada promovida pelos revolucionários do Toddynho (copyright by Gotas de Ácido, acidovenenenoso.blogspot) na USP já torrou a paciência e, mais do que isso, começa a despertar o que eu chamaria de sentimento pró-Capitão Nascimento na maior parte das pessoas (e, estou entre elas), ou seja, muita gente começa a querer ver a ficção transformada em realidade e saber que aquele monte de nerd maconheiro acabou com a cabeça enfiada num saco.

A PM de SP não é flor que se cheire, isso todo mundo sabe - e quem não sabe pode se informar lendo Rota 66: A Polícia que Mata (Caco Barcellos, 1993, reeditado recentemente pela editora Record e à venda por R$ 29,90 no Submarino) - , mas isso não livra a cara destes revolucionários de apartamento que passaram a semana bancando de vítima diante de uma situação mais do que normal e justificada: a presença da polícia em um campus universitário pelo qual transitam milhares de pessoas a cada dia.

Questões políticas a parte, a presença policial em locais de grande afluxo de pessoas é necessidade. No início do ano um estudante da USP levou um balaço na cabeça durante um assalto e morreu. Naquela época perguntaram onde a polícia estava. Agora que a polícia apareceu e começou a fazer seu serviço tão reclamando porque uma turma de maconheiro (maconha é droga ilícita e seu consumo e comércio é proibido pelo Código Penal Brasileiro) caiu do cavalo com a PM. Vão se catar!

E o que mais irrita é quem tem um monte de gente defendendo esse bando de guri criado pela vó e achando que eles estão certos.  Em matéria publicada ontem no IG (http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/no-centro-populacao-se-divide-sobre-greve-de-estudantes-da-usp/n1597364039188.html) um dos bonitinhos diz que estão lutando contra a repressão e a postura violenta da PM, tanto na USP como nas periferias. Mentira!

Duvido que até o início da semana alguém dessa turma tenha se preocupado com algum operário de Diadema, Vila Matilde ou Artur Alvim que tenha sido surrado pela PM só por ser negro, pobre e ter saído de casa depois das 22h para ir no boteco comprar cigarros. Eles querem é safar o deles, nada mais do que isso. Querem tirar a PM do campus prá poder fazer o que bem entender lá dentro e cagar na cabeça dos seguranças privados com frases do tipo “sabes quem meu pai é?” ou “tu sabes com quem estás falando?”.

 Sinceramente, como disse minha sábia avó: “Isso falta de laço”. 

A rodoviária de Pelotas e a Crise Mundial


Diretor da rodoviária diz ter feito mais propaganda por causa da crise econômica mundial. 

Encerrada a leitura matinal obrigatória dos jornais, a pérola do dia fica por conta da declaração do diretor da Empresa do Terminal Rodoviário de Pelotas (Eterpel) - nome chique da Rodoviária - que atribui parte do aumento absurdo dos gastos com propaganda (de R$ 15 mil para R$ 121 mil em dois anos) à crise mundial. Sensacional!!

Pena que o repórter não pediu um detalhamento da justificativa.