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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Berreiro na USP: "Isso é falta de laço!"


Realmente, uma imagem vale por mil palavras

Essa besteirada promovida pelos revolucionários do Toddynho (copyright by Gotas de Ácido, acidovenenenoso.blogspot) na USP já torrou a paciência e, mais do que isso, começa a despertar o que eu chamaria de sentimento pró-Capitão Nascimento na maior parte das pessoas (e, estou entre elas), ou seja, muita gente começa a querer ver a ficção transformada em realidade e saber que aquele monte de nerd maconheiro acabou com a cabeça enfiada num saco.

A PM de SP não é flor que se cheire, isso todo mundo sabe - e quem não sabe pode se informar lendo Rota 66: A Polícia que Mata (Caco Barcellos, 1993, reeditado recentemente pela editora Record e à venda por R$ 29,90 no Submarino) - , mas isso não livra a cara destes revolucionários de apartamento que passaram a semana bancando de vítima diante de uma situação mais do que normal e justificada: a presença da polícia em um campus universitário pelo qual transitam milhares de pessoas a cada dia.

Questões políticas a parte, a presença policial em locais de grande afluxo de pessoas é necessidade. No início do ano um estudante da USP levou um balaço na cabeça durante um assalto e morreu. Naquela época perguntaram onde a polícia estava. Agora que a polícia apareceu e começou a fazer seu serviço tão reclamando porque uma turma de maconheiro (maconha é droga ilícita e seu consumo e comércio é proibido pelo Código Penal Brasileiro) caiu do cavalo com a PM. Vão se catar!

E o que mais irrita é quem tem um monte de gente defendendo esse bando de guri criado pela vó e achando que eles estão certos.  Em matéria publicada ontem no IG (http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/no-centro-populacao-se-divide-sobre-greve-de-estudantes-da-usp/n1597364039188.html) um dos bonitinhos diz que estão lutando contra a repressão e a postura violenta da PM, tanto na USP como nas periferias. Mentira!

Duvido que até o início da semana alguém dessa turma tenha se preocupado com algum operário de Diadema, Vila Matilde ou Artur Alvim que tenha sido surrado pela PM só por ser negro, pobre e ter saído de casa depois das 22h para ir no boteco comprar cigarros. Eles querem é safar o deles, nada mais do que isso. Querem tirar a PM do campus prá poder fazer o que bem entender lá dentro e cagar na cabeça dos seguranças privados com frases do tipo “sabes quem meu pai é?” ou “tu sabes com quem estás falando?”.

 Sinceramente, como disse minha sábia avó: “Isso falta de laço”. 

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