Realmente, uma imagem vale por mil palavras |
Essa besteirada promovida pelos revolucionários do
Toddynho (copyright by Gotas de Ácido,
acidovenenenoso.blogspot) na USP já torrou a paciência e, mais do que isso,
começa a despertar o que eu chamaria de sentimento pró-Capitão Nascimento na maior parte das
pessoas (e, estou entre elas), ou seja, muita gente começa a querer ver a ficção transformada
em realidade e saber que aquele monte de nerd maconheiro acabou com a cabeça
enfiada num saco.
A PM de SP não é flor que se cheire, isso todo
mundo sabe - e quem não sabe pode se informar lendo Rota 66: A Polícia que Mata
(Caco Barcellos, 1993, reeditado recentemente pela editora Record e à venda por
R$ 29,90 no Submarino) - , mas isso não livra a cara destes revolucionários
de apartamento que passaram a semana bancando de vítima diante de uma situação
mais do que normal e justificada: a presença da polícia em um campus
universitário pelo qual transitam milhares de pessoas a cada dia.
Questões políticas a parte, a presença policial em
locais de grande afluxo de pessoas é necessidade. No início do ano um estudante
da USP levou um balaço na cabeça durante um assalto e morreu. Naquela época
perguntaram onde a polícia estava. Agora que a polícia apareceu e começou a fazer
seu serviço tão reclamando porque uma turma de maconheiro (maconha é droga
ilícita e seu consumo e comércio é proibido pelo Código Penal Brasileiro) caiu
do cavalo com a PM. Vão se catar!
E o que mais irrita é quem tem um monte de gente
defendendo esse bando de guri criado pela vó e achando que eles estão certos. Em matéria publicada ontem no IG (http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/no-centro-populacao-se-divide-sobre-greve-de-estudantes-da-usp/n1597364039188.html)
um dos bonitinhos diz que estão lutando contra a repressão e a postura violenta
da PM, tanto na USP como nas periferias. Mentira!
Duvido que até o início da semana alguém dessa turma
tenha se preocupado com algum operário de Diadema, Vila Matilde ou Artur Alvim que
tenha sido surrado pela PM só por ser negro, pobre e ter saído de casa depois
das 22h para ir no boteco comprar cigarros. Eles querem é safar o deles, nada
mais do que isso. Querem tirar a PM do campus prá poder fazer o que bem
entender lá dentro e cagar na cabeça dos seguranças privados com frases do tipo
“sabes quem meu pai é?” ou “tu sabes com quem estás falando?”.
Sinceramente,
como disse minha sábia avó: “Isso falta de laço”.
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