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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Janis nua e crua


Janis encanta quando canta e te faz morrer de rir quando fala


Noite dessas sentado na frente da tevê vi um documentário biográfico sobre Janis Joplin (Janis – 1975, direção: Howard Alk e Seaton Findlay. 97 min) que devia estar perdido em algum arquivo do Telecine Cult. E o que vi me surpreendeu.

Quando nasci, no abençoado ano de 1972, as cinzas de Janis (1943-1970) já haviam sumido no Oceano Pacífico. Cresci ouvindo seu choramingo rodar no três em um de meus pais e até o final da adolescência pouco entendi o que ela realmente representava. Após meus 20 anos tornou-se apenas uma referência para os dias mais melancólicos.

Não que duvidasse do talento da “rainha branca” do blues, pelo contrário. Mas o filme possibilita ter uma nova perspectiva sobre Janis ao mostrá-la despida da mística do palco (claro também há belas cenas de shows), mas o mais legal é poder ver que essa lenda da música era na verdade uma mulher (pouco mais que uma adolescente) desbocada, debochada, bem humorada e prá lá de “viajandona” (isso até era de esperar).

As cenas de estúdio e o reencontro de Janis com seus colegas de segundo grau são momentos impagáveis do documentário, que ao terminar é capaz de deixar qualquer marmanjo apaixonado por aquela mulherzinha  esquisita, mas encantadora.

Prá quem curte fica a dica: sábado, 23/10 às 20h10 em vez do Horário Político, bote no Telecine Cult e curta a reapresentação do documentário, que para os notívagos será exibido na sexta-feira, 22/10, às 5h30.
Vale a pena e, ao contrário do que alguns podem pensar, não há clima de deprê no filme.

P.S – Quem for ver não pode deixar de prestar atenção no que acontece em volta de Janis na última cena na qual ela canta “Piece of heart” em Frankfurt. Sensacional! Aquele era o clima da época...divertidíssimo! 

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